sábado, 11 de junho de 2011

3º ano A / Ensino Médio - Apostila de Física - III Unidade

Prezados Alunos,



Segue mais uma Apostila como reforço para

III Avaliação!!

Resolvão e as dúvidas, tirarei na Segunda-Feira

(estarei no colégio das 7 hs às 18 hs)


Quero ver o sucesso de vocês e não aceito nenhuma

nota menor que 9,0. ;)


Clique aqui para baixar


Att.


Tio Cleverton

2º ano A / Ensino Médio - Apostila de Física - III Unidade

Prezados Alunos,



Segue mais uma Apostila como reforço para

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Tio Cleverton

quinta-feira, 9 de junho de 2011

7º Ano B - São João em Estância

Ciranda Junina
Colégio Santanna
São João em Estância
Barco de fogo:
As miniaturas de barco - fabricadas com papelão, bambu e espadas de pólvora e enfeitadas com bandeirinhas coloridas - são penduradas em fios de 50 metros de extensão, instalados em postes. Quando os fogueteiros tocam fogo na pólvora, os barquinhos se movimentam rapidamente de uma extremidade à outra do fio, explodindo os fogos de artifício. Um belo espetáculo que fez Estância ficar conhecida nacionalmente como a Capital Nacional dos Barcos de Fogos.


Guerra de Espadas:
A tradição da guerra de espadas em Estância tem mais de 100 anos .Os festejos juninos de Estância não podem começar sem esta linda festa.
No céu um espetáculo de encher os olhos, na terra uma aventura de espalhar  fogo.No pilão:nitrato de potássio, enxofre e carvão(fórmula da pólvora).Esta é a receita indispensável no São João de Estância.

Florestania
Oque é Florestania ?
Florestania é um conceito criado por Antonio Alves, cronista, poeta e pensador acreano, no final dos anos 80 para promover a "cidadania" adaptada à floresta amazônica.  O pressuposto da formulação é a preservação das riquezas naturais da floresta como condição para o desenvolvimento humano econômico e social.  Uma inversão dos valores que comandavam a política do Acre até então, cujos representantes fizeram história em Brasília e no resto do Brasil.  Afinal, quem não lembra de Hildebrando "motosserra" Paschoal, que ainda hoje cumpre pena na cadeia de Rio Branco, a capital.

Esta palavra define uma idéia simples e genial: se por cidadania se entende o sujeito que habita as cidades compreendendo todo um conjunto de relações e direitos com os outros e o território urbano, na floresta em pé os sujeitos que nela habitam e prosperam só podem ter florestania.  O PT, que governa Rio Branco e o Acre há mais de duas décadas, absorveu, desde o início, a palavrinha mágica.  Jorge Viana, Tião Viana, Marina Silva e agora o governador Binho Marques, desfrutam do achado de Antonio Alves, carimbaram a marca "governo da floresta" nas suas campanhas e governos angariando prestígio nacional e mesmo internacional.

Nenhuma idéia resta Para fazer justiça, houve mesmo uma mudança de rumos e de ventos.  O Acre está longe de ser modelo de preservação ambiental, mas os índices de desmatamento, por exemplo, não são comparáveis aos de Rondônia ou Mato Grosso do Sul.  Neste último, Zeca, o ex-governador do PT, não teve mínima veleidade ambientalista.  Nem consta que tenha se envergonhado por elevar às alturas o desmatamento no estado.  No Acre, justamente porque a "florestania" prevaleceu, ainda que especialmente nos efeitos propagandísticos, há uma cobrança por ações governamentais que respeitem os valores ambientais.  Criou-se uma espécie de contracultura ambiental, avessa à depredação dos recursos natural e adversária do desenvolvimento com alto custo ambiental.

Nos blogs, a discussão é intensa.  Dentre estes se destaca o "Blog do Altino", que incomoda bastante a nova geração de mandachuvas no Acre.  Com reportagens sobre a Amazônia, o blog do Altino é citado e "linkado" em vários outros blogs políticos no Brasil e no mundo afora.  Segunda-feira, o jornalista Altino Machado publicou no seu blog uma entrevista com Ilzamar Mendes, a viúva do maior símbolo da defesa do meio ambiente no Acre, o líder seringueiro assassinado Chico Mendes.  Na entrevista, ela faz uma dura avaliação no momento em que o virtual Comitê Chico Mendes, o PT e o "governo da floresta" do Acre, começam a "comemorar" os 20 anos do assassinato de Chico.  "Essas pessoas mataram as idéias do Chico".  A seguir alguns trechos da entrevista que está dando o que falar.

quarta-feira, 8 de junho de 2011

9º Ano B - Estância: União entre a tradição e o moderno

A FESTA JUNINA DE ESTÂNCIA: UNIÃO ENTRE A TRADIÇÃO E O MODERNO

A palavra folclore vem do inglês (folk lore) que quer dizer estudo dos costumes e tradições de um povo. Foi o arqueólogo inglês William John Thomas que publicou um artigo em 22 de agosto de 1846 com o título “Folk-lore” propondo a criação do termo para tratar de assuntos relacionados com arte popular, ou seja, artesanato, costumes, cerimônias, crenças e outras atividades também ligadas à tradição cultural de um povo. Este conceito para explicar manifestações culturais ficou conhecido como folclore.

Com relação às festas tradicionais, Estância também tem o seu folclore. Durante o mês de junho só se respira festa junina, ou seja, o São João, é a maior expressão folclorista dos estancianos. Mesmo com a descaracterização dos festejos juninos, mais ainda existem particularidades que só em Estância tem que vai desde o tão famoso barco de fogo até as comidas e bebidas típicas. Convém ressaltar que em outras cidades sergipanas a festa junina é parecida com as demais, ou seja, se coloca uma banda de forró elétrico em um palco ornamentado e se denomina de “festa junina”.



Em Estância é diferente, são trinta dias de muita efervescência cultural em que o Executivo Municipal encontra muita dificuldade para realizar e organizar o referido evento. Diante das divergências existentes, onde tem gente que confunde tradição com modernidade e ainda procurando explorar a questão política, nunca é possível realizar os festejos juninos em que agrade a “gregos e troianos”. Sempre ali ou acolá tem alguém insatisfeito criticando a realização do evento.

Observando a programação dos festejos juninos deste ano, podemos concluir que existem alguns eventos e artistas que não se identificam com a nossa maior festa folclórica. Entretanto, se os organizadores não fizerem adaptações entre o tradicional e o moderno, poderá haver um esvaziamento por parte daqueles que ainda não entenderam a beleza das tradições estanciana. Nesse caso o Prefeito seria criticado com alegações de que a nossa festa é inferior às demais existentes em outras cidades sergipanas e que não há atração para o turista.



Para aqueles que são amantes da batucada, barco de fogo, busca-pés, espadas, pisa de pólvora, quadrilhas juninas, forró pé-de-serra, casamento à caipira, comidas e bebidas típicas é inconcebível aceitar um bloco com corda de isolamento, desfilando pelas ruas da cidade. Idêntico aos existentes no carnaval baiano ou até mesmo do Pré-caju, sendo atração em uma festa junina. Ainda tem as famosas bandas de forró elétrico com músicas que também não tem nada que as identifiquem com a tradição junina. Entretanto, existe a evolução dos costumes nas sociedades em que as manifestações culturais sofrem mutações e fica difícil se manter tradições sem que haja a união entre o antigo e o moderno.



Finalmente é preocupante a situação da maior festa folclórica de Estância. Pois diante da exploração da mesma enveredando para o sentido mercantil, onde a mesma tem que gerar lucro, pode-se está correndo o risco de provocar um ofuscamento dessa cultura tradicional. Conseqüentemente com o passar dos anos, o São João estanciano venha a desaparecer no tempo com todo o seu riquíssimo folclore ficando parecido com os demais realizados em diversos municípios sergipanos.

7º Ano A - Laranjeiras - Cultura e história em Sergipe

Laranjeiras - Cultura e história em Sergipe
Cultura e história se misturam na pequena cidade de Laranjeiras (SE), situada a 18 km de Aracaju. Conhecida por seus grupos folclóricos e prédios históricos, Laranjeiras é um convite ao passeio no tempo e resguarda parte da época colonial sergipana.


A concentração de igrejas numa pequena área da cidade é de chamar atenção. Tão logo que o visitante chega, o calçadão secular de pedras em meio a trapiches e prédios históricos formam um conjunto arquitetônico de tirar o fôlego. Totalmente restaurados, os prédios abrigam hoje um campus da Universidade Federal de Sergipe e reflete parte da história dos séculos passados. Mas isto é apenas o começo.
           
Ruas, casarios, igrejas, tudo respira a época do Brasil colônia. Laranjeiras, situada a 18km  de Aracaju e Patrimônio Histórico e Cultural de Sergipe, tem muita história para contar. A cidade já foi uma das mais importantes de Sergipe, berço da educação, política e da economia. O município só não se tornou a capital de Sergipe por conta de uma manobra política do Barão de Maruim, que transferiu a sede de São Cristóvão para Aracaju.

As terras pertenciam a Freguesia de Socorro e naquela região foi construído um pequeno porto às margens do Cotinguiba, que ficou conhecido como Porto de Laranjeiras. A movimentação pelo rio Cotinguiba era intenso e, logo, o porto passou a ser parada obrigatória. Em torno dele o comércio ganhava espaço, principalmente a troca de escravos. Mas a partir de 1637, o pequeno povoado das Laranjeiras também sofreu com os ataques e depois com o domínio holandês, deixando traços bastante expressivos no município. Muitas casas foram destruídas, mas o porto, um ponto estratégico, foi preservado.

Ao andar pela cidadezinha com cerca de 25 mil habitantes, os vestígios dos séculos XVII, XVIII e XIX são latentes, como o Quarteirão dos Trapiches, os prédios do Museu de Arte Sacra, Museu Afro, Casa de Cultura João Ribeiro, Escola Zizinha Guimarães, Teatro Santo Antônio, Teatro São Pedro, o Mercado Municipal e a Ponte Nova, todos atrações turísticas da cidade.

O Quarteirão dos Trapiches foi totalmente reformado pelo Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), com sua grande estrutura arquitetônica que remonta ao século 19, é composta por sete edificações: Trapiche Santo Antônio, Antiga Exatoria, Sobrado 117, Casarão 159, ruínas ao lado do Casarão 159 e ruínas em frente ao mercado. Trata-se do mais importante conjunto arquitetônico do sítio histórico urbano de Laranjeiras.

O regime escravocrata também deixou marcas na construção populacional e cultural de Laranjeiras e tão logo caminhando por suas ruas se percebem traços da miscigenação, além das manifestações culturais e folguedos da região, como o Caboclinho, o Lambe-sujo, Reisado, Taieira, São Gonçalo, que costumam animar festas e feiras, entre elas o Encontro Cultural de Laranjeiras, evento que existe há mais de trinta anos. Lanjanjeiras também possui o Terreiro Filhos de Obá, de origem Nagó e que é tombado pelo Governo de Sergipe, por manter a religiosidade e tradições afro no Brasil.

Os grupos foclóricos costumam se apresentar na feira montada na praça central em todoprimeiro domingo de cada mês. Também é possível visitar a Casa do Folclore, onde há indumentárias e informações sobre eles.

Há ainda o Centro Histórico de Tradições, bom lugar para procurar informações sobre as apresentações e conhecer um pouco da história da cidade. A própria sede é um galpão do século 19 que funcionava como alojamento de escravos e depósito de produtos. O local era estratégico para exportação, por estar às margens do rio Cotinguiba, que corta a cidade, então conhecida pelos engenhos e plantio de cana-de-açúcar.

As igrejas são outras atrações do município, muitas delas distantes da sede, mas que vale a pena a visita por seu contexto histórico e cultural. São mais de 12 igrejas refletindo a contribuição dos jesuítas para a região. São elas: do Retiro (1701); de Nossa Senhora da Conceição da Comandaroba (1734); de Nossa Senhora da Conceição dos Pardos (1843); a Igreja Presbiteriana de Sergipe (1884); a Igreja do Bonfim; Igreja Matriz Sagrado Coração de Jesus (1791); a capela de Sant’aninha (1875); Igreja Bom Jesus dos Navegantes (1905); Igreja de São Benedito e Nossa Senhora do Rosário; Igreja Jesus, Maria e José (1769);

As igrejas do Sagrado Coração de Jesus e de Bom Jesus dos Navegantes localizam-se em pontos privilegiados da cidade, que reverenciam também, além da arquitetura e de seus altares, a vista panorâmica da cidade.

A Igreja de Bom Jesus dos Navegantes fica no topo de um morro e vê-se toda a cidade cortada pelo rio Cotinguiba. Ao descer e caminhar pela cidade, outras igrejas vão se revelando ao visitante. A Igreja Matriz Sagrado Coração de Jesus e a Igreja Nossa Senhora da Conceição da Comandaroba estão entre as mais mencionadas e dão uma idéia da influência dos jesuítas e do catolicismo na história local.

Outra opção é entrar na antiga casa da Praça Heráclito Diniz Gonçalves, onde hoje funciona o Museu de Arte Sacra, com imagens de santos e seus nomes. O Museu Afro Brasileiro também fica no centro da cidade e exibe um acervo de fotos, documentos e telas sobre a cultura africana.

Há ainda a Casa de Cultura João Ribeiro, em homenagem ao escritor e poeta sergipano e outras casas históricas que se pode conhecer durante uma caminhada. Fora do centro da cidade, há algumas atrações naturais como a Gruta da Pedra Furada, cercada de história de fuga de escravos, e a gruta Matriana, bem como o hotel fazenda Boa Luz, que reúne um parque aquático, com shows rurais e um mini zoológico.

6º Ano C - Caruaru

Caruaru
Caruaru em Pernambuco, criou uma cidade cenográfica(de mentirinha),chamada Vila do forró,que é a réplica de uma cidade típica do sertão com casas coloridas habitadas pela rainha do milho,pela rezadeira, pela parteira.Que são personagens típicos dos lugares que comemoravam as primeiras festas juninas no Brasil.A principal atração é o desfile de carros alegóricos,como os de carnaval.A cidade de Caruaru é famosa por ser conhecida como a cidade do forró e por ter o maior são João do mundo:fogueiras,comidas típicas,bandeirolas,show de fogos e muita gente feliz.

Caruaru fica a 140 km da capital de Pernambuco, Recife é conhecida como
“terra de mulher bonita e povo hospitaleiro”.As marcas registradas da festa junina de Caruaru são os bacarmateiros,quadrilhas matutas,bandas de pífanos,forró-pé-de-serra,pratos como a canjica,pamonha e milho-verde.No total são 7 restaurantes que oferecem o melhor da comida nordestina típica.

A festa junina de Caruaru também ficou famosa pelo maior Cuscuz do mundo com 2 mil quilos,conhecido como o “Super Bolo de Milho”,existe também o Arroz doce gigante com 60 metros e também a maior fogueira do mundo.



Florestania

Florestania busca uma nova relação do homem com o ambiente natural, ou seja, recuperar um bom relacionamento entre sociedade e o ambiente natural. A florestania busca um novo pacto social e natural, aonde a humanidade chegará a um novo arranja com a natureza.

Há muitos anos a floresta amazônica vem sendo explorada de forma errada, o homem vem destruindo os recursos naturais, contaminando o ambiente e causando desequilíbrio ecológico, cujo principal e imediato efeito era a corrosão da qualidade de vida das pessoas. Por isso, nasceu a necessidade da criação de uma cultura ecológica que pudesse transformar as relações do homem com a natureza. 

Daí para o surgimento da “florestania” foi apenas o tempo de amadurecimento de uma idéia nascida a partir de reuniões de militares acostumados a percorrer os rios, os barrancos, as cidades interioranas, os seringais e as tribos indígenas do estado. As populações tradicionais da floresta se tornam referência para um futuro baseado na sustentabilidade ambiental, em oposição ao modelo interior, cujas ações implicavam a substituição da floresta por pastagens ou produtos agrícolas.

Mas de doze anos depois da amplantação da “florestania”, entre tanto, embora a maioria da população ainda entenda que o Acre tornou-se um lugar muito melhor para se viver do que em toda sua historia anterior, basicamente por conta das novas políticas publicas estabelecidas (ou simplesmente alardeadas), bem como pelas melhorias urbanísticas (essas, sim, saltam aos olhos) em todas as cidades do estado, são crescentes as críticas à materialização da idéia da “florestania”, expressas tanto pela voz de políticos adversários do PT (nada mais natural, nesse caso), quanto por cientistas sociais, em suas teses acadêmicas, e por ex-militantes e ideológicos da nova ideologia.

6º Ano B - Campina Grande, O Maior São João do Mundo

Maior São João do Mundo

        Todos os anos, no mês de junho, Campina Grande vive o clima de São João. Um mês inteiro de forró autêntico. A cidade fica tomada de turistas que chegam de todas as partes do Brasil e do mundo. Junho é o mês ideal para se conhecer um pouco mais de nossas tradições, nosso folclore e se divertir. 

        A festa junina em nossa cidade é conhecida como “O MAIOR SÃO JOÃO DO MUNDO” e acontece numa área central da cidade chamada de PARQUE DO POVO. Trata-se de uma grande área aberta de 42 mil e 500 metros quadrados, onde em 30 dias, os forrozeiros podem dançar 500 horas do mais autêntico “forró pé de serra”. Nesta época do ano o Parque do Povo é totalmente decorado com, bandeirolas e fogueiras. 



        No Parque do Povo existe uma área muito procurada que é o SÍTIO SÃO JOÃO, que nada mais é do que uma réplica perfeita de um sítio sertanejo do interior do estado. No local o turista tem a chance de fazer uma viagem bucólica a um aglomerado de natureza rural, e conhecer fortes elementos que transpõem seus visitantes à década de 40, época em que alguns costumes ainda não haviam sofrido a influência da tecnologia. A cultura popular do Nordeste se faz presente nas formas arquitetônicas da casa de moradia dos sitiantes, na bodega, na capela, na casa de farinha e no depósito de mangai. O SÍTIO SÃO JOÃO é um lugar que retrata os hábitos de uma comunidade rural, inclusive na maneira de cozinhar e dormir.



        Ainda no Parque do Povo, é possível reviver aspectos da história de Campina Grande. No local existe uma cidade cenográfica com várias replicas de prédios históricos da cidade. Na cidade cenográfica o turista pode encontrar a VILA NOVA DA RAINHA, que foi uma das primeiras “praças de desenvolvimento econômico” da cidade. A Vila Nova da Rainha foi o principal “motor” de propulsão para o crescimento de Campina Grande. A Cidade que faz o Maior São João do Mundo, foi um dia conhecida como “Vila Nova da Rainha”. Lugar aprazível, onde os tropeiros (homens que transportavam mercadorias e gêneros de primeira necessidade, no lombo) acampavam. Estes homens a princípio escolheram este local para descanso, e aos poucos o local foi se transformando num ponto comercial. No local existem 15 casinhas, uma capela e um coreto. 



        Como nos velhos tempos, o local tenta retratar o comércio de artesanato e de venda de farinha de algodão. As peças de artesanato comercializadas no local, são confeccionadas a partir da mais diversificada matéria prima, como madeira, estopa, bucha vegetal, sisal, barro, couro ou tecido. 

        No Parque do Povo também estão instaladas muitas barracas, onde a culinária nordestina não é esquecida. São mais de duzentas barracas, pavilhões e quiosques onde é possível apreciar pratos típicos tais como buchada de bode, cuscuz com carne guisada, pamonha, pé de moleque, delícia de macaxeira, tapioca, curau, bolo de milho, etc. 



DICA: 
        A cachaça de alambique, produzida artesanalmente na região do Compartimento da Borborema, pode ser uma boa pedida nas noites frias de Campina Grande. 


Outros atrativos: 

Casamento Coletivo 

        A devoção aos santos juninos e a crendice popular, que giram em torno de seus poderes, mantêm vivas algumas expressões da cultura popular do Nordeste. Por exemplo, acreditar que Santo Antônio é casamenteiro é tradição que se transfere de geração a geração e que foi absorvida e está sendo preservada pelo Maior São João do Mundo. É por isso que a programação do evento reserva espaço a um “Casamento Coletivo” em pleno Parque do Povo, sempre no meio do mês de junho, entre os dias 12 e 18. 



Passeio Expresso Forroviário 

        É isso mesmo, você não leu errado não! O nome é correto é Trem Forroviário. O trem forroviário é "movido" a forró, e já se constituiu numa das principais atrações do Maior São João do Mundo. 



        O trem do forró, faz o percurso entre a Estação Velha de Campina Grande e o Distrito de Galante, em oito vagões, onde os passageiros podem apreciar uma rica paisagem bucólica, onde florece a vegetação típica da região do semi-árido nordestino. 



        A viagem sempre acontece nos finais de semana de junho, sempre saindo às 10h da manhã e retornando no final da tarde. O passeio expresso forroviário, além de bela paisagem, reserva muita animação; pois em cada vagão vai um trio de forró pé de serra para que os passageiros possam se aquecer dançando durante todo o percurso. 



        Chegando no Distrito de Galante o turista encontra o ARRAIAL DE GALANTE, montado numa ampla estrutura, onde é oferecido ao turista a prática do turismo rural com passeios a cavalo, ou em carroças de burro ou em jegues. O arraial de Galante tem ainda o “forró no mercado”, com palhoças de forró e um palco de comidas típicas. 



Corrida do Jegue 

        Este é sem dúvida o evento mais divertido do São João de Campina. Trata-se de uma competição de corrida de jegues que acontece no Parque do Povo, a céu aberto, sempre entre os dias 12 e 16 de junho. 



        Os animais se inscrevem no dia e no local da competição e se preparam para a corrida. Os jegues recebem nomes, números e se alinham para correrem em baterias de 4 jegues. 



        Confira alguns nomes de jegues que já passaram pelo "jegódromo": burrinho burriquelo, rozana, ozama, burrinho massa, amazan, pinguço, mikael xumaker, etc. Os nomes são uma atração a parte e não visam ofender nenhum dos "homenageados". (qualquer semelhança com nomes da vida real, é mera coincidência).

6º Ano A - Festejo junino em Capela

Festejo junino em Capela

As festas juninas fazem parte da tradição folclórica do Nordeste brasileiro. As festas sempre ocorrem durante o mês de junho, para celebrar três santos: Santo Antônio, São João e São Pedro. A diversidade do festival junino em Sergipe é o que garante o melhor São João do Brasil.

Cada cidade celebra as datas com características muito próprias. É um espetáculo variado de cores e sabores para agradar todos os gostos. Uma grande festa gastronômica segue paralela aos fogos de artifício e às musicas. Os shows pirotécnicos, outra tradição do ciclo junino, continuam vivos em Sergipe, talvez o único estado brasileiro a conservar este ritual em todas as etapas.

Brincadeiras
Grupos folclóricos desfilando nas ruas, muito xote, xaxado e baião - ritmos musicais genuinamente nordestino, comida típica da melhor qualidade, paz e harmonia.  Quem passa os festejos juninos em Sergipe, nunca esquece.

Os festejos
Em homenagem a esses santos, caracterizam os valores e costumes herdados pelas três raças que, miscigenadas, moldaram o perfil do povo brasileiro. Dos portugueses, negros e índios, geraram-se crenças, superstições, músicas, danças, que são identificadas também, nos festejos do ciclo junino.
A dança da fitas , bastante comum no sul do Brasil, é originária de Portugal e da Espanha.

As comidas típicas de Capela são a tapioca, canjica, pamonha, bolo e milho.


2ª Série do Ensino Médio - Caruaru "A Capital do Forró"

Caruaru "A Capital do Forró"

Caruaru, cidade conhecida como "Terra dos Avelozes", "Princesa do Agreste" e ainda Capital do Forró, pela sua liderança no interior pernambucano. Cidade-pólo da região, com sua internacional feira, proporciona aos visitantes opções que vão das artes figurativas à cozinha regional, dos divertimentos sazonais às feiras livres.

Origem
Caruaru originou-se de uma fazenda de gado no fim do século XVIII, localizada na Sesmaria do Agreste, à margem do Rio Ipojuca, a qual, antes fazia parte da grande Sesmaria de Ararobá, não de toda povoada. A fazenda foi herdada por José Rodrigues de Jesus de seu avô Simão Rodrigues Duro e sua mulher Antônia Tereza de Jesus, nascido em 1756 e aos 20 anos (1776) assume a direção da fazenda. Muda-lhe o nome de Cururu para Caruaru onde faz erguer uma capela em honra de Nossa Senhora da Conceição, onde estão enterrados os restos mortais do seu fundador, José Rodrigues de Jesus, chatando em frente a um cruzeiro, ao lado, em pouco tempo, surgiu uma feira livre e, consequentemente, um "arruado". A Fazenda é transformada em núcleo da próspera povoação pertencente, a princípio à freguesia de Vitória de Santo Antão, depois São José de Bezerros, Nossa Senhora da Conceiçao de Bonito e São Caetano, para constituir-se freguesia e vila em 1848, elevada à diocese em 1948 ( sede de bispado ), e a primeira Câmara de Vereadores em 1949.

  
O Nome da Cidade
A população indígena, primitiva raça Cariri, em expressiva língua de palavras aglutinadas (formadas pela união de duas ou mais pequeninas palavras), já havia batizado em época remota essa região com o nome de Caruaru ou Caruru, procedente da união das palavras: CARU-Principal e ARU ou RU-campo, sítio da região.  De Caruru para Caruaru, região principal de um povo indígena ativo, rico e de características étnicas.

Localização
A cidade sede do Município de igual nome fica situada no Agreste do Vale do Ipojuca, na 108ª micro-região brasileira, cidade localizada num peneplano de altitude média de 542 m e temperatura de 25 C, cruzada pela BR-232, no sentido leste-oeste e pela PE-104, no sentido norte-sul. Município 
com 1.157 Km2, onde vivem 250 mil habitantes. Teve ascensão rápida de vila à cidade (1848-1857), de frequência a diocese (1848-1948). Cidade com 6 paróquias, comarca com 8 varas, Junta de Conciliação e Julgamento e Juizado Especial de Pequenas Causas.

O São João
Caruaru recebe, durante o ciclo Junino, uma multidão que se concentra do pátio do forró, onde acontecem as diversas apresentações de cantores regionais e grupos folclóricos. Bacamarteiros, bandas de pífanos, quadrilhas e sanfoneiros misturam-se ao calor das mais de 20 mil fogueiras, acesas, no dia 23, véspera de São João. No "Maior São João do Brasil", é oferecido o maior cuscuz de milho do mundo e queimada uma fogueira gigante. Acontece, também, além dos concursos de quadrilhas, o Festival de Sanfoneiros do Nordeste, o Ônibus do Forró, o Trem do Forró, a Corrida da Fogueira e do Fogueteiro. Os principais locais para brincar o São João em Caruarú são: O Pátio do Forró, a Vila do Forró, o Forrozão, o pátio de eventos e o Alto do Moura, com seus artesãos famosos. A cidade se transforma completamente num arraial.

Pátio de Eventos

O Pátio de Eventos é constituído de uma grande área para shows e da Vila do Forró. A área dos shows possui um grande palco de 800 m2, que possibilita ao público assistir às atrações de qualquer ponto do Pátio de Eventos.

Em Caruaru é possível se vivenciar todo o clima de uma verdadeira festa do interior na Vila do Forró. A Vila é uma réplica de um arruado, com casas simples e coloridas, posto bancário, posto dos Correios, sub-prefeitura, mercearia, igrejinha, forrós pé-de-serra, restaurantes. Entre as casas, há a casa da rainha do milho, da rezadeira, da parteira, da rendeira, de apresentação de mamulengos, entre outras personagens do interior. São 1.500 m2 de área cenográfica construída para oferecer, durante o ano todo, um pouco do São João de Caruaru. Para a construção da Vila do Forró, foram pesquisados nos povoados da Zona Rural da região os traços arquitetônicos e as cores utilizadas pelos pedreiros, sem orientação acadêmica. Algumas casas da Vila não possuem reboco.


Arte dá mais vida à Vila
A Vila do Forró tem vida. Atores encenam, de forma bem humorada, o cotidiano de personagens típicos da região como o padre, as beatas, a parteira, o soldado de polícia, o poeta, o prefeito e a primeira-dama, entre outros. O Coronel Ludugero e sua amada Filomena são personagens de destaque na Vila.  Os personagens  passeiam pela Vila e pelo Pátio de Eventos, como se fossem reais. Os turistas que vão à Vila do Forró participam de uma encenação teatral que é uma interessante atração do São João da Capital do Forró.

Conhecer e brincar o São João de Caruaru é ter a oportunidade de participar de uma autêntica festa popular, onde as tradições de um povo são conservadas e vivenciadas. Assistir ao teatro de mamulengo, ouvir o tiro do bacamarte, acompanhar a bandinha de pífanos, participar de uma quadrilha, dançar numa ciranda, arrastar o pé ao som de um trio pé-de-serra são coisas comuns em Caruaru.

1ª Série do Ensino Médio - Festejos Juninos de Pernambuco

Festejos Juninos de Pernambuco
 

“Conhecido como o melhor e mais autêntico do Brasil, após promover um encontro entre a tradição e a diversidade de culturas no mês de junho”

Suas especialidades são o xaxado, o xote, o baião,
o coco-de-roda, a ciranda, o forró, a fogueiras, as adivinhações, as simpatias, as comidas típicas, as quadrilhas e as crenças populares, assim então  transformando o clima urbano com um espírito interiorano.

Os organizadores das festas juninas em Pernambuco se preocupam sempre em resgatar a cultura da sanfona para poder dar  continuidade e também na formação da população, promovendo um encontro da população e estudioso e artistas para discutir a obra de dois ícones da cultura junina: Luiz Gonzaga e Jackson do Pandeiro.



 Tem como crenças populares, a de louvar os santos juninos: São João, São José, Santo Antônio, São Pedro, santa Isabel e Sant’Ana, acompanhados pelas bandinhas e grupos típicos tradicionais. Santo Antônio é considerado o santo casamenteiro, são comuns as simpatias para mulheres solteiras que querem se casar.

São Pedro
São João
São José
Santo Antônio


No dia 13 de junho, as igrejas católicas distribuem o “pãozinho de Santo Antônio”. Diz à tradição pernambucana que o pão bento deve ser colocado junto aos outros mantimentos da casa, para que nunca ocorra a falta. As mulheres que querem se casar, diz a tradição, que devem comer deste pão.

Os Bacamarteiros (homens armados com bacamartes dançando) são de seu costume. As tradições fazem parte das comemorações, que é marcado pelas fogueiras, que servem como centro para a famosa dança de quadrilhas. Os balões também compõem este cenário, embora cada vez mais raros em função das leis que proíbem esta prática, em função dos riscos de incêndio que representam. 
                                                 
Os Bacamarteiros têm como característica as roupas bem arrumadas, um lenço vermelho, botas, chapéu e o bacamarte (componente principal).

Sua culinária está recheada de canjicas, pamonhas, bolos, licores, amendoim e milho. Quase tudo é feito a base de milho, os estudiosos consideram o mês de junho, o mês do milho pois acontecem longos dias de chuvas, que é bom para o seu plantio.

Milho
Canjica
Pamonha



Licor





Florestania

Na Amazônia pensava e agia assim: desmatar é desenvolver.

O conceito de “florestania” (Floresta e Cidadania) é desperta o seu interesse, porque mostra a necessidade de estimular a cidadania dos povos que vivem e não vivem na floresta, pois é uma região muito importante para o equilíbrio ecológico do planeta.

Esta palavra define uma idéia simples e genial: se por cidadania se entende o sujeito que habita as cidades compreendendo todo um conjunto de relações e direitos com os outros e o território urbano, na floresta em pé os sujeitos que nela habitam e prosperam só podem ter florestania.

O eixo articulador é a floresta, o grande capital natural e também cultural, pois não se pode entender a floresta sem a cultura dos povos da floresta.

O desafio reside na correta articulação entre floresta, desenvolvimento e cidadania das pessoas que vivem nela e dela sobrevivem. Busca um crescimento sustentável onde o homem viva da floresta sem destruí-la, passe a preservá-la e a reconheça como um bem indispensável para ele e todos os habitantes do planeta.

Para que isso ocorra é preciso uma combinação entre floresta e cidadania, realizar a cidadania na floresta, através de uma nova consciência de que as populações rurais, ribeirinhas, indígenas e extrativistas têm vantagens em ficar na floresta e ajudar para que ela não acabe.
O ontem
O hoje


“Pense e reflita como Você quer deixar o mundo para os seus descendentes?”

Florestania: Do Amazonas ao Sertão, o Santanna é só São João.