quarta-feira, 8 de junho de 2011

1ª Série do Ensino Médio - Festejos Juninos de Pernambuco

Festejos Juninos de Pernambuco
 

“Conhecido como o melhor e mais autêntico do Brasil, após promover um encontro entre a tradição e a diversidade de culturas no mês de junho”

Suas especialidades são o xaxado, o xote, o baião,
o coco-de-roda, a ciranda, o forró, a fogueiras, as adivinhações, as simpatias, as comidas típicas, as quadrilhas e as crenças populares, assim então  transformando o clima urbano com um espírito interiorano.

Os organizadores das festas juninas em Pernambuco se preocupam sempre em resgatar a cultura da sanfona para poder dar  continuidade e também na formação da população, promovendo um encontro da população e estudioso e artistas para discutir a obra de dois ícones da cultura junina: Luiz Gonzaga e Jackson do Pandeiro.



 Tem como crenças populares, a de louvar os santos juninos: São João, São José, Santo Antônio, São Pedro, santa Isabel e Sant’Ana, acompanhados pelas bandinhas e grupos típicos tradicionais. Santo Antônio é considerado o santo casamenteiro, são comuns as simpatias para mulheres solteiras que querem se casar.

São Pedro
São João
São José
Santo Antônio


No dia 13 de junho, as igrejas católicas distribuem o “pãozinho de Santo Antônio”. Diz à tradição pernambucana que o pão bento deve ser colocado junto aos outros mantimentos da casa, para que nunca ocorra a falta. As mulheres que querem se casar, diz a tradição, que devem comer deste pão.

Os Bacamarteiros (homens armados com bacamartes dançando) são de seu costume. As tradições fazem parte das comemorações, que é marcado pelas fogueiras, que servem como centro para a famosa dança de quadrilhas. Os balões também compõem este cenário, embora cada vez mais raros em função das leis que proíbem esta prática, em função dos riscos de incêndio que representam. 
                                                 
Os Bacamarteiros têm como característica as roupas bem arrumadas, um lenço vermelho, botas, chapéu e o bacamarte (componente principal).

Sua culinária está recheada de canjicas, pamonhas, bolos, licores, amendoim e milho. Quase tudo é feito a base de milho, os estudiosos consideram o mês de junho, o mês do milho pois acontecem longos dias de chuvas, que é bom para o seu plantio.

Milho
Canjica
Pamonha



Licor





Florestania

Na Amazônia pensava e agia assim: desmatar é desenvolver.

O conceito de “florestania” (Floresta e Cidadania) é desperta o seu interesse, porque mostra a necessidade de estimular a cidadania dos povos que vivem e não vivem na floresta, pois é uma região muito importante para o equilíbrio ecológico do planeta.

Esta palavra define uma idéia simples e genial: se por cidadania se entende o sujeito que habita as cidades compreendendo todo um conjunto de relações e direitos com os outros e o território urbano, na floresta em pé os sujeitos que nela habitam e prosperam só podem ter florestania.

O eixo articulador é a floresta, o grande capital natural e também cultural, pois não se pode entender a floresta sem a cultura dos povos da floresta.

O desafio reside na correta articulação entre floresta, desenvolvimento e cidadania das pessoas que vivem nela e dela sobrevivem. Busca um crescimento sustentável onde o homem viva da floresta sem destruí-la, passe a preservá-la e a reconheça como um bem indispensável para ele e todos os habitantes do planeta.

Para que isso ocorra é preciso uma combinação entre floresta e cidadania, realizar a cidadania na floresta, através de uma nova consciência de que as populações rurais, ribeirinhas, indígenas e extrativistas têm vantagens em ficar na floresta e ajudar para que ela não acabe.
O ontem
O hoje


“Pense e reflita como Você quer deixar o mundo para os seus descendentes?”

Florestania: Do Amazonas ao Sertão, o Santanna é só São João.

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